Jogo decisivo promete tensão e equilíbrio no Estádio Olímpico
A noite desta quarta-feira guarda um duelo que não promete sossego para os torcedores de Vila Nova e Brasiliense. Com bola rolando às 19h no Estádio Olímpico de Goiânia, os dois times disputam vaga direta para a semifinal da Copa Verde. O empate por 1 a 1 na primeira partida deixou tudo completamente aberto — quem vencer avança, empate leva aos pênaltis. A pressão pelo resultado garantido promete ditar o ritmo de um jogo cheio de trocas rápidas, marcação forte e, provavelmente, lampejos de nervosismo dos dois lados.
O Vila Nova aposta praticamente todo o elenco sub-23, repetindo a escolha que fez ao longo do torneio. O clima nos bastidores mostra confiança na juventude, que vem surpreendendo na competição e tem aproveitado a oportunidade para mostrar serviço. A exceção é do lateral Lucas Sena, de 23 anos, recém-contratado e já essencial: foi ele quem fez a assistência do gol do Tigre na partida de ida, carimbando sua importância na equipe dirigida por Tutti Mendes, técnico do sub-20 que assumiu a Copa Verde interinamente.
Enquanto isso, o grupo principal está totalmente focado no Campeonato Goiano, por isso toda a responsabilidade recai sobre os jovens. Eles sabem que a visibilidade em clássicos como este pode acelerar a passagem entre base e profissional — motivo extra para não faltar inspiração ou entrega em campo.
Escalações confirmadas e arbitragem definida
O time do Vila Nova vai de Kauã no gol; Lucas Sena, Felipe Garcia, Léo Gama e Higor compondo a defesa; Guilherme Vieira, Marcos Rondon e Gustavo Pajé organizam o meio, enquanto Caixeta, Lucas Gabriel e Carlos Miguel tentam balançar as redes na linha de frente. O goleiro Kauã, ponto seguro desse sub-23, tem sido bastante elogiado pela maturidade nas saídas dos pés.
Já o Brasiliense, que mistura juventude e experiência, chega comandado por Luiz Carlos Winck e confia na estrela de jogadores como Dentinho, rápido e imprevisível no ataque. A defesa, formada por Matheus Kayser, Caertano, Gustavo Henrique, Igor Morais e Romário, precisa ficar atenta ao ímpeto dos garotos do Tigre. O meio de campo tem Gabriel Galhardo, Marcos Júnior (ou Elyeser, opção tática) e Tarta; o ataque fecha com Joãozinho, Marllon e Dentinho.
A arbitragem chega de Mato Grosso: Rodrigo da Fonseca Silva apita o confronto, com Fernanda Krüger e Gislan Garcia da Silva como assistentes. O trio tem experiência em jogos equilibrados e com pressão alta — fator importante já que o clima promete ser quente desde o apito inicial.
- Vila Nova (sub-23): Kauã; Lucas Sena, Felipe Garcia, Léo Gama, Higor; Guilherme Vieira, Marcos Rondon, Gustavo Pajé; Caixeta, Lucas Gabriel, Carlos Miguel.
- Brasiliense: Matheus Kayser; Caertano, Gustavo Henrique, Igor Morais, Romário; Gabriel Galhardo, Marcos Júnior (Elyeser), Tarta; Joãozinho, Marllon, Dentinho.
Em caso de empate, a emoção vai direto para as cobranças de pênalti. Pode preparar o coração, porque decisão assim costuma reservar espaço para heróis improváveis — seja algum jovem do sub-23 ou um medalhão do Jacaré.
O calendário segue puxado: já no fim de semana, o elenco principal do Vila enfrenta a Jataiense pelo Goianão. E o sub-23 volta a campo dia 26, pegando o Cresspom no Estádio JK em Paranoá-DF. Mas, antes de pensar no que ainda vem, quem veste vermelho só quer saber: Copa Verde é agora, e cada minuto vale sua dose de história.
Comentários
Jovem demais pra essa pressão? Talvez. Mas é isso que faz o futebol ser lindo, né? Brasa pura.
O Kauã tá tão tranquilo que parece que tá tomando café no fundo da rede... e ainda assim segura tudo. Meu herói do sub-23.
Se o Brasiliense achar que vai ganhar por ter um nome na ponta... tá enganado. Esse time do Vila Nova joga com o peito aberto e o coração na mão. E isso não se compra.
A escalação do Vila Nova é um caso de estudo tático: 10 jogadores com menos de 22 anos, mas com uma organização defensiva que supera muitos times profissionais. A pressão alta e o bloqueio em zona 4-2-3-1 são execução pura. Parabéns ao Tutti Mendes.
Tá vendo isso aqui? Tudo isso é só pra esconder que o time principal tá de férias... e o Vila Nova tá usando os juvenil como isca pra não cair na Série C. Só isso.
Dentinho no Brasiliense? Sério? Ainda acha que ele é o Messi da Copa Verde?
o jogo ta sendo decidido por garoto q nem sabe se vai jogar amanhã... e eu to aqui com os olhos cheios de lagrima... isso é futebol msm
O Lucas Sena tá jogando como se tivesse nascido pra isso. Não é só habilidade, é alma. E isso é raro em times que só pensam em resultado.
Sabe o que é mais louco que o jogo? Que o time do Vila Nova tá jogando com um elenco de base, mas o técnico que tá no comando é o do sub-20. Isso é como colocar um aluno do segundo ano pra dirigir um avião. Mas... funciona. E isso me deixa com medo de tudo que vem depois.
O clima aqui é tão tenso que eu tô sentindo o cheiro da grama molhada... e eu tô em São Paulo... isso é magia mesmo... alguém me diz se o Caixeta tá com os tênis novos? pq ele tá brilhando...
Se o Vila Nova vencer com esse time é porque o futebol ainda tem esperança e não é só negócio
Eles não estão jogando pra ganhar... estão jogando pra não esquecerem quem são. E isso é mais forte que qualquer troféu.
O Dentinho tá sendo marcado como se fosse o Neymar... e ainda assim tá tentando fazer o impossível. Mas o que me emociona é ver o Carlos Miguel correndo atrás de tudo, mesmo sem ser o centroavante oficial.
A arbitragem vem de Mato Grosso? Interessante. Será que o Rodrigo da Fonseca Silva já viu o histórico de pênaltis em jogos com pressão? Porque se não viu, ele vai aprender hoje. E o pior? Ele não vai esquecer.
Brasiliense tá com um time de reserva e ainda acha que vai ganhar? Tá maluco ou só tá achando que o nome do clube dá vantagem?
Se o Vila Nova vencer é porque o futebol tá sendo corrompido por um golpe de estado juvenil. Nada disso é real. Tudo é manipulação da CBF.
Tá vendo como o Brasiliense tá nervoso? É porque sabem que se perderem, o time vai virar piada. E o pior? O pessoal daqui já tá fazendo memes com o Dentinho de óculos escuros no banheiro.
Juventude não é sinônimo de talento. É só sinônimo de coragem. E coragem não vence jogo.
É importante ressaltar que a composição etária do elenco do Vila Nova, com média de idade inferior a 20 anos, representa um modelo de desenvolvimento de atletas que poderia ser replicado em outras federações. A integração entre o sub-20 e o profissional é um fator crítico para a sustentabilidade do clube.