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Doença da Vaca Louca: tudo que você precisa saber

Se você tem curiosidade sobre a doença da vaca louca, veio ao lugar certo. Também chamada de BSE (Encefalopatia Espongiforme Bovina), ela ficou famosa nos anos 90 e ainda gera dúvidas. Vamos explicar de forma simples o que causa, como identificar e o que fazer para evitar a propagação.

Como a doença aparece e se espalha

A BSE surge quando a proteína priónica anormal se acumula no cérebro dos bovinos. Essa proteína alterada transforma outras proteínas normais em versões defeituosas, o que desencadeia a degeneração do tecido nervoso. Os casos mais comuns vêm de animais que ingerem alimentos contaminados com farinha de carne e ossos (FCO) infectada. Por isso, a regra de não usar FCO em ração de bovinos foi adotada em vários países.

Nos humanos, a forma da doença é chamada de vCJD (Variante da Doença de Creutzfeldt‑Jakob). Ela é rara, mas grave, e pode acontecer ao consumir carne contaminada. O risco real é baixo, mas vale a pena entender as medidas de segurança.

Sintomas nos animais e no ser humano

Nos bovinos, os sinais aparecem de forma sutil no início: mudança de comportamento, agitação, dificuldade para caminhar e, em alguns casos, perdas de peso sem explicação. O animal pode parecer nervoso ou ainda recuar de situações que antes enfrentava com tranquilidade. Se observar esses indícios, é importante remover o rebanho da cadeia de produção e chamar um veterinário.

No ser humano, os primeiros sintomas lembram um câncer de cérebro: perda de coordenação, tremores e mudanças de humor. A doença progride rapidamente e, infelizmente, ainda não há cura. Por isso, a prevenção na fazenda é a melhor arma.

Prevenção prática para fazendeiros e consumidores

Para quem cria gado, a regra de ouro é manter a alimentação livre de FCO de origem animal. Use alimentos vegetais certificados e faça a rastreabilidade dos insumos. Além disso, isole os animais suspeitos e siga as orientações do Ministério da Agricultura sobre descarte e testes laboratoriais.

Para quem compra carne, escolha sempre produtos de origem confiável, com selo de inspeção sanitária. Verifique se a carne vem de estabelecimentos que seguem as normas de controle de BSE. Cozinhar bem a carne também ajuda a reduzir riscos, embora o prion seja mais resistente ao calor, o controle na produção continua sendo o passo decisivo.

Em resumo, a doença da vaca louca não é um assunto que aparece todo dia, mas estar informado evita pânico e garante decisões mais seguras. Quando houver suspeita, a ação rápida de veterinários e autoridades sanitárias faz a diferença. Fique de olho nos sinais, mantenha a alimentação do rebanho limpa e escolha carnes de fontes confiáveis. Assim, você protege a saúde dos animais, dos consumidores e do meio ambiente.

Investigação de Caso Suspeito de Doença da Vaca Louca em Minas Gerais Aumenta Preocupações

Investigação de Caso Suspeito de Doença da Vaca Louca em Minas Gerais Aumenta Preocupações
Jonatas Santana 12/11/24

Um caso suspeito da doença da 'vaca louca' está sendo investigado em Minas Gerais, após um residente de Ubaporanga ser hospitalizado com sintomas relacionados ao consumo de carne bovina possivelmente contaminada. As autoridades de saúde estão em alerta, buscando determinar riscos à saúde pública. O governador Romeu Zema garante medidas rigorosas para controle da situação.

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