Quando Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) recebeu autorização do Governo Federal, o país ganhou o que promete ser o concurso público de maior escala em 2025. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi designada como banca organizadora, e o Concurso Público IBGE 2025Brasília já tem data prevista para assinatura de contrato até fevereiro de 2026.
Contexto e importância do concurso
O IBGE, órgão responsável por pesquisas demográficas, censos e levantamentos geográficos, precisou reforçar seu quadro de campo após a última edição do Censo, concluída em 2022. A autorização federal – publicada no Diário Oficial em julho de 2024 – abre caminho para a maior movimentação de recursos humanos do instituto nos últimos dez anos. Distribuídas em cerca de 530 municípios de todo o Brasil, as vagas devem melhorar a qualidade e a velocidade das coletas de dados.
Detalhes das vagas e remuneração
São 9.580 vagas temporárias de nível médio, divididas entre duas carreiras:
- 8.480 cargos de Agente de Pesquisas e Mapeamento (APM) – salário inicial de R$ 2.676,24;
- 1.100 cargos de Supervisor de Coleta e Qualidade (SCQ) – salário inicial de R$ 3.379,00.
Além do salário base, os aprovados recebem auxílio‑alimentação de R$ 1.000,00, auxílio‑transporte conforme necessidade, auxílio‑pré‑escolar, férias e 13º salário proporcionais. Assim, a remuneração total chega a R$ 3.676,24 para APM e R$ 4.379,00 para SCQ.
"Esta é uma oportunidade única para quem busca estabilidade imediata enquanto se prepara para concursos de carreira permanente", destacou Mariana Silva, coordenadora de recursos humanos do IBGE.
Processo seletivo e etapas
As provas serão objetivas, com 60 questões de múltipla escolha, cada uma com cinco alternativas e duração de quatro horas. A taxa de inscrição está fixada em R$ 43,89 para ambos os cargos. A expectativa é receber cerca de 146.351 inscrições para APM e 89.071 para SCQ, números que indicam alta competitividade, ainda que o caráter temporário reduza o número de candidatos em relação a concursos de provimento efetivo.
Os editais serão publicados o mais rápido possível, e a previsão de início das atividades dos contratados é para novembro de 2025, com contrato inicial de um ano e possibilidade de prorrogação conforme necessidade do instituto.
Reações e perspectivas dos candidatos
Em fóruns de estudo, candidatos já manifestam otimismo. "Com o auxílio‑alimentação, a remuneração fica muito atraente, principalmente para quem mora em áreas remotas", afirmou Pedro Alves, estudante de administração de Montes Claros (MG) que pretende concorrer ao cargo de APM.
Especialistas em concursos públicos apontam que a temporariedade pode gerar um fluxo constante de profissionais qualificados para o IBGE, mas alertam sobre a necessidade de investimento em capacitação para evitar alta rotatividade.
Impactos para o IBGE e para o país
Com a ampliação da força‑tarefa de coleta, o instituto poderá avançar em projetos como o “Mapa da Mobilidade Urbana” e a atualização de indicadores de pobreza. Dados mais recentes e detalhados ajudam o governo federal a planejar políticas públicas, desde saúde até infraestrutura.
Além disso, a geração de quase 10 mil empregos temporários em 530 municípios tem efeito direto na economia local, impulsionando comércios e serviços de transporte nas regiões onde as equipes serão instaladas.
Próximos passos
Até o final de junho de 2025, o IBGE deve publicar o primeiro edital, e a FGV começará a receber as inscrições. Os candidatos terão até 45 dias para concluir a inscrição, participar da prova e aguardar o resultado, que deve ser divulgado em setembro. Caso aprovado, o profissional será convocado para assinatura de contrato em outubro, iniciando suas atividades em novembro.
Perguntas Frequentes
Quantas vagas são oferecidas no concurso do IBGE?
O concurso disponibiliza 9.580 vagas temporárias de nível médio: 8.480 para Agente de Pesquisas e Mapeamento e 1.100 para Supervisor de Coleta e Qualidade.
Qual a remuneração total dos cargos?
Para o Agente de Pesquisas, o salário base é R$ 2.676,24, que com auxílio‑alimentação chega a R$ 3.676,24. O Supervisor recebe R$ 3.379,00 de base, totalizando R$ 4.379,00 com o benefício de alimentação.
Quando começam as contratações?
A previsão é que os aprovados sejam convocados em outubro de 2025, iniciando as atividades em novembro, com contrato de um ano, prorrogável.
Como a FGV está envolvida no processo?
A Fundação Getúlio Vargas foi escolhida como banca organizadora, responsável pela elaboração dos editais, aplicação das provas e correção das questões.
Quais são os benefícios além do salário?
Além do auxílio‑alimentação de R$ 1.000,00, há auxílio‑transporte, auxílio‑pré‑escolar, férias e 13º salário proporcionais, o que eleva a remuneração total.
Comentários
Mais um concurso cheio de promessas vazias que só enche os cofres do governo.
A taxa de inscrição, R$ 43,89, parece baixa; porém, considerando o custo de oportunidade, a despesa total, incluindo material de estudo, pode facilmente superar esse valor, especialmente para candidatos em regiões remotas, onde o acesso a recursos é limitado.
Acho que o IBGE está usando esse concurso temporário para coletar dados sobre a população e espalhar alguma tecnologia de vigilância, mas tudo bem, vamos nos apoiar e estudar juntos!
Que oportunidade incrível! Com o auxílio‑alimentação, o salário fica ainda mais atrativo, e ainda dá para ganhar experiência valiosa para a carreira.
Ah, o tão aguardado concurso do IBGE, que todos esperavam como se fosse a solução mágica para a crise de empregos.
Primeiro, devemos admirar a generosidade de oferecer apenas 9.580 vagas temporárias para um país de mais de 200 milhões de habitantes.
É reconfortante saber que, depois de tanto tempo, o Instituto finalmente decidiu aumentar seu quadro, ainda que de forma temporária e limitada.
Os salários, embora modestos, são complementados por auxílios, o que demonstra uma preocupação genuína com o bem‑estar dos futuros agentes.
Entretanto, a contrapartida é a precariedade do contrato de um ano, que pode ser renovado apenas a critério da administração.
Isso gera, naturalmente, uma constante sensação de insegurança entre os candidatos, que investem tempo e dinheiro na preparação.
Ainda assim, muitos vêem isso como um trampolim para futuras oportunidades no serviço público, o que não é surpreendente.
Os exames de 60 questões, com quatro horas de duração, são projetados para testar não só o conhecimento, mas também a resistência mental dos participantes.
A taxa de inscrição, R$ 43,89, parece quase simbólica, porém, quando multiplicada pelos milhares de inscritos, transforma‑se em uma fonte considerável de receita.
É curioso notar que a taxa é a mesma para cargos de nível médio e para supervisores, apesar da diferença salarial.
Além disso, o auxílio‑alimentação de R$ 1.000,00 é um atrativo que deve ser analisado com cautela, pois não cobre todos os custos de vida nas regiões mais distantes.
Os benefícios adicionais, como transporte e auxílio‑pré‑escolar, são louváveis, mas ainda deixam lacunas importantes para quem tem família.
Em termos de impacto nacional, o aumento da força‑tarefa pode acelerar a coleta de dados vitais para políticas públicas.
Entretanto, a rotatividade frequente pode comprometer a qualidade dos levantamentos, algo que merece atenção dos gestores do IBGE.
Portanto, enquanto celebramos a criação de quase 10 mil postos, devemos também questionar a sustentabilidade desse modelo temporário.
Em suma, o concurso traz benefícios claros, mas também levanta dúvidas legítimas sobre a efetividade a longo prazo.
Os números divulgados indicam uma distribuição desigual das vagas, com a maioria destinada a agentes de campo, o que pode gerar sobrecarga operativa nas áreas mais remotas.
Parabéns ao IBGE por abrir essas oportunidades; acredito que muitos irão se beneficiar do auxílio‑alimentação e da experiência de campo.
Bom ver que o IBGE está investindo em novos profissionais, isso ajuda a comunidade e traz dados mais atuais.
Mais um concurso que só serve para encher o currículo e nada mais
A ideia de coletar dados por um ano nos faz refletir sobre a efemeridade do conhecimento e sua utilidade na sociedade.
Concordo que a remuneração apresentada é competitiva, entretanto, vale destacar que os benefícios adicionais podem variar conforme a localidade, o que impacta o valor total recebido.
Ah, mas claro, quem não ama pagar R$ 43,89 por um boleto que, no fim das contas, só serve para alimentar a burocracia estatal, não é mesmo?!?!
Enquanto o entusiasmo é compreensível, é fundamental considerar que a temporariedade do contrato pode limitar o crescimento profissional e a estabilidade financeira esperada pelos candidatos.
É muito legal ver essa energia positiva, pois cada novo agente será como uma peça fundamental no grande mosaico da estatística nacional!